Não quero esquecê-los, apenas ignorá-los!

Não quero esquecê-los, apenas ignorá-los!
Pensar antes de agir, tem que ser um lema de vida para que a Juventude deste País tenha honra em ser conterrâneo de Camões. Não podemos ser peças de xadrez, no tabuleiro imundo destes políticos.

sábado, 27 de abril de 2013

OS ARCOS DO PODER.


Escolas de Mal Fazer.
Portugal como um todo só funcionou antes do 25 de Abril de 1974, embora existissem campeonatos nacionais de diversas modalidades, e opiniões tendenciosas sobre os assuntos do desporto. Depois da dita data, só passaram a existir desavenças e guerrinhas de poder.
Homens que antes do 25/4/74, apenas olharam para si mesmos, tentaram e conseguiram, afastar-se das obrigações do momento, como seria a participação no esforço militar, ainda que contra isso se colocassem, mas foram aqueles que fugiram, que hoje animam as hostes partidárias, porque os houveram que ficaram, para o bem e para o mal. Gente que nunca tinha feito política, no caso dos repatriados, chegaram ao Continente, com o sangue pleno de ódio, provocado por uma descolonização a todos os títulos, desastrosa, tanto para os colonizadores, como para os continentais. Pergunte-se aos actuais governantes até que ponto, esta movimentação política é fruta, de uma vingança a levar a cabo por muitos anos, perguntem. Pergunte-se ao cidadão Mário Soares, qual foi o sabor de ter condenado milhares de portugueses a correr para fora dos territórios, em direcção à miséria que seriam as suas vidas, depois de perderem tudo o que haviam ganho com o seu trabalho, perguntem. Verifique-se pelos percursos de vida pessoais, qual foi a caminhada desses indivíduos, enquanto cidadãos nacionais, e constatar-se-há que eles chegaram cá com as mãos a tapar as partes baixas dos corpos e agora transbordam de riqueza, verifique-se.
Pergunte-se qual era a ideia, há uns anos atrás, do cidadão Almeida Santos, quando propôs que fosse aumentado o salário dos deputados, quando os portugueses se debatiam já com a aflição dos fins de mês, com contas por pagar, com os míseros salários, muitas e muitas vezes abaixo dos deles, pergunte-se. Mas as histórias da História recente do País terão de ser reveladas um dia, quando o mal não tiver mais retorno e já ninguém estiver cá para as dar a conhecer.
Coimbra pode ter sido o berço da luta antifascista, mas não por estes que agora se alegam donos da política, porque os de então têm a idade do cidadão Manuel Alegre, os restantes já se apagaram. Repare-se como eles foram mal tratados nas prisões da PIDE, tão mal tratados que vivem para além do razoável, quando os bons morrem pelos 70 anos, os “dignos”? deste País são verdadeiras pilhas da tal marca, que dura e dura, chegando a revelar-se Ché-Chés nas conversas. Não é verdade cidadão Mário Soares? É ridículo ser governado tantos anos, por seres vingativos, que nos têm feito pagar pelos erros, daquele que passou então a governar o nosso pacato cantinho.
Ninguém era democrata em Portugal, a não serem as pessoas ligadas às artes e às letras, mas a humidade da democracia fez brotar milhões de democratas, cogumelos duma Primavera que tinha o destino marcado para outro viveiro de fungos a URSS, em boa hora travada, ou estaríamos a braços com uma nova Cuba neste momento.
Sinto-me democrata, na atitude e no pensamento, mas não sou cego, nem tenho que me sentir tal, o 25 de abril de 1974, foi o descalabro mais florido que nos podia acontecer, mas após 39 anos de cheiros a cravos pútridos, o cheiro mais intenso, continua a ser o da merda herdada, que invade até à varanda atlântica, de uma Europa agonizante, que fede a germanismo pós  1945. A Europa sempre se dedicou a jogos de xadrez, onde as peças foram os países agora obcecados, por entrar no jardim germânico, onde tão poucos têm tanto a ganhar, e tantos têm tão pouco a ganhar? A moeda única “Euro €” é como o mês de Maio, tudo dá e tudo leva!
Quando estivermos livres dos intervencionistas repatriados, talvez Portugal encontre a Terra Prometida, até lá, vão sonhando compatriotas.
Pelo que me toca, e enquanto sonho, vou jogando 1 eurico em raspadinhas, pode ser que me toque.

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