Não quero esquecê-los, apenas ignorá-los!

Não quero esquecê-los, apenas ignorá-los!
Pensar antes de agir, tem que ser um lema de vida para que a Juventude deste País tenha honra em ser conterrâneo de Camões. Não podemos ser peças de xadrez, no tabuleiro imundo destes políticos.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

tempos velhos, tempos novos.


Pois, mais do que acreditar nos políticos, é preciso acreditar nas amostras que o passar dos dias nos acenam ininterruptamente. Pequeníssimos sinais, quase imperceptíveis, indecifráveis, mas flagrantes como o destino.
Em tempos, talvez há uns 2 / 3 anos, escrevi algures, qualquer coisa como, “vem aí o tempo da nova escravatura” e fiz referência aos “chip’s” que os empresários americamos pretendiam colocar intra-corporalmente nos seus funcionários, diziam então esses patrões que se tratava apenas de controlar os tempos desperdiçados pelos colaboradores, em actos como; idas aos sanitários, saídas para fumar, ou tomar um café. Pois aí está a vferadde de tudo ainda é mais vasta que o anjo “chip”. As sociedades estão confrontadas com um cada vez maior número de desempregados, e na impossibilidade de os alimentar a todos, reduz-se o salário dos que trabalham, em virtude do incomensurável número de desempregados e dá-se a entender que é por motivos sociais que se actua em conformidade. Neste acto piedoso o capital está de fora, por afinidade isentiva. O desemprego veio para ficar, porque a decisão é patronal, embora não tenha pais certos. É demasiado simpático para o patronato, ser abordado por pessoas dispostas a trabalhar por um valor inferior aos salários mínimos que possam ser acordados, pois assim controlam, quase sem mexer um único dedo, a força laboral dos países, em benefício das riquezas cuidadas.
Antes do 25 de Abril, qualquer jornal diário trazia páginas de ofertas de trabalho, actualmente não imprimem essas páginas, mas desde há muito tempo. Outra modalidade é terem passado a chamar de “colaboradores” aos que efectivamente são funcionários das empresas, é que existe uma diferença grande entre uma coisa e outra. A palavra “colaborador” é mais simpática do que “funcionário”, porque se a primeira deixa no ar uma imagem de cumplicidade, na segunda deixa a imagem de escravo, portanto a aparência entre o fato-macaco e o fato calça-casaco, é a única na situação de diferença de qualquer das situações do trabalhador.

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