O
homem é estúpido e está rodeado de estúpidos. Continua a afundar o País chama a isso “recuperar credibilidade”. O
desemprego aumenta, a economia desacelera a cada mês, as pessoas estão cada vez
mais desprotegidas em todas as áreas, os impostos e taxas, chegam cada vez em
menor quantidade, o comércio está de portas fechadas, a não ser aquele mais
rico e só esse, enfim o cenário está tão negro, que eu ainda me pergunto, onde
é que aquela gente vê melhorias, porque mesmo sofrendo de retinopatia diabética
e ter visão reduzida, tenho muito bom ouvido. A riqueza s de um país não se
mede pela quantidade de pessoas que enchem os estádios de futebol, recintos de
espectáculos ao vivo, ou a multidão que enche as praias com bom tempo. Muitas
dessas pessoas serão aquelas que ainda mantêm a cabeça fora de água, nas
actuais condições de vida, uma minoria. O Orçamento rectificativo vai entrar,
se aprovado no Parlamento, e todos sabemos o que ele contêm, mas e se esse
ainda não chegar para o que eles querem, voltam â carga, sobre os mesmos? Eu não vejo no horizonte, mais fonte
nenhuma de receitas para o Estado, então se isto acontecer, será que nos vemos
livres desta extorsão criminosa? Se estes se forem, quem vier a seguir seguirá
os mesmos passos? É que muita coisa, muita coisa e o que se vê que o Presidente
da França, já anda a lamber o rabo à Angela Merckel, e antes deste governo, o
antecedente, também lambeu e muito!? Bastava terem sido espertos e a par com a
redução de despesa no Estado, tinha incentivado as empresas com redução
bastante acentuada de impostos e taxas, os empregadores teriam mantido os empregos e os impostos,
embora não tivessem enchido os cofres, ‘pelo menos os custos sociais do Estado
ficariam resguardados desta despesa estúpida, que nos enterra, cada dia que
passa.
17,8% da população activa estão desempregados, que
estão sem dar rendimento e uma parte a receber um subsídio, estariam a pagar
impostos, tal como o patronato, que fechou fábricas e encerrou serviços,
deixaram de contribuir, quando podiam ter mantido o barco a navegar em marcha
lenta, mas navegando. Fizeram tudo errado, diferente do que eu teria feito,
mesmo que pressionado, porque primeiro estão as pessoas. Estaríamos algum tempo
a viver com o baixo salário, mas ter algum rendimento, que dignificava o povo.
A humilhação porque passamos e vamos continuar a passar e as privações pelas
quais vamos ter de aguentar, só revelam que este governo é insensível ao que se
passa em Portugal, e não me venham dizer que este método de governar é o único
que pode e vai salvar o País, porque os amargos de boca não vão desaparecer tão
depressa.
Um dia destes, lembram-se e lançam mão dos salários
daqueles que ainda conseguem ter o seu trabalho, levam esses salários para
pagar a dívida e ficamos um ano inteiro a trabalhar para o Estado, sem outro
rendimento que uma sopa dos pobres, três vezes por dia, sim, porque já lhes entregamos
seis meses por ano, em impostos!


