Se
os cidadãos desempregados não encontrarem trabalho, porque os empresários estão
interessados em ter desempregados a fazer filas à porta dos empregadores, para
não terem de pagar salários altos, então os governos são culpados se não
resolverem por todos os meios o assunto. Já se diz dentro do governo que nunca
mais haverão empregos para a vida, ora estas palavras só defendem o patronato,
porque assim estão os dois de acordo na questão de manter o desemprego elevado,
para terem escravos prontos a aceitar qualquer remuneração, horários extra
longos, não remunerados e os ricos cada vez mais ricos, à custa da escravidão
dos mais carenciados. Nem os licenciados escaparão à voracidade do capital, que
ávido e cego por capital, não hesitará em colocar no desemprego, pessoas com
exigências laborais, ainda que sejam extremamente competentes.
O
problema nascido nos Estados Unidos da América foi apenas a espoleta que fez
explodir a carga contra os trabalhadores, porque a parte boa, doce e fofinha do
bolo já havia sido consumida pelos galifões, que se sentavam em cadeiras
douradas e agora têm poleiros de sonho, com reformas imerecidas, mas que lhes
chegam aos bolsos regularmente, todos os meses. Desde deputados até políticos,
todos culpados pelo estado do Estado e agora reclamam direitos e se alteram em
grandes e iguais conversas, na Assembleia da República, como se tivessem as
mãos limpas. Devíamos, se pudéssemos, fugir para bem longe desta corja de
sarnentos. Se queriam ser políticos, deviam aceitar, salários médios, como toda
a gente, sem alcavalas, em que até as despesas de viagens de avião, para idas
de férias, com a família, eram pagos pela erário público. Coitados, não sabiam
fazer mais nada, temos pena, fossem trabalhar para a estiva, porque muitos
portugueses, era lá que ganhavam o pão e com a maior das honras.
Há 39 anos que a nossa vida tem vindo sempre a
andar para trás, porque afinal aquele carrinho que comprámos e pagámos,
aumentou consideravelmente de valor, desde que pensávamos ter ficado livres da
ultima prestação, tal como as casas e outros empréstimos feitos à banca der-ROTA-da.
Mais vinte anos, é o que vai durar esta dor, podem escrever isto, e quando
se derem conta do que nos aconteceu, já muita gente estará outra vez na corda
bamba, com a garganta no laço.
QUANDO JÁ ESTIVERMOS NESTE ESTADO, HAVERÁ SOLUÇÃO? JÁ ESTMOS NO CAMINHO QUE ELES DESEJAM!

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