E já lá vão muitos meses mas muito mais estão para engrossar a lista!
Como todos se devem lembrar, fomos a votos em 2005, forram 5 anos de governo arrogante PS com maioria absoluta. Pois a prova da irresponsabilidade e inabilidade da governação socialista está, no facto de já em 2007 se escrever bastante sobre miséria em Portugal, facto desmentido a cada palavra do primeiro ministro mas com todos os partidos a afirmarem o inegável.
Toda a gente sente que socialmente, é bom exibir a aparência de desafogo económico através de hábitos de consumo pouco condizentes com a situação precária de desenvolvimento da economia portuguesa mas o governo incentivava os cidadãos a gastar, deixando que a banca se apoderasse dos salários dos incautos, através dos créditos concedidos. O cerco fechou-se quase imperceptivelmente à volta dos endividados e chegámos a esta crise, que atinge valores gravíssimos. A ausência total de uma cultura de poupança, que agradava sobremaneira às finanças do Estado, revelam-se agora numa situação de pedido de esmola entre cidadãos privado do bem estar de que usufruíram durante tempos e pedido de ajuda do próprio Estados, a outros Estados e Organizações monetárias internacionais. Veja-se então ao que nos conduziu a política despesista do governo Sócrates.
O que tem feito falta aos governos PS são atitudes correctas, que o povo seguisse por contágio. Vamos considerar 2 atitudes:
O Estado compra carros de gama alta para os funcionários mais bem pagos da função pública, logo outros funcionários, ávidos de se mostrarem à hierarquia, que têm estatuto elevado, imitam o Estado e compram carros idênticos. Estado e funcionários endividam-se por puro exibicionismo. A 2ª situação é:
O Estado compra carros produzidos na Auto Europa (produzidos em Portugal), gama média, baixo custo, o funcionário imita e compra carro idêntico, ambos se endividam menos e todos poupam. Não é difícil de perceber. Não sei quem adquiriu os bens por valores mais elevados mas acho que os cidadãos que exercem cargos públicos, deviam ter mais cuidado com os gastos de origem pública. A ideia costuma ser, ao fim de 3 anos de uso, os detentores desses carros terem direito de opção sobre a aquisição da viatura, “por valor reduzido” paga o contribuinte. No sector privado as coisas já não se passam bem assim, o que não se percebe, pois o País é um só.
Uma cultura de organização e poupança faz imensa falta em Portugal. Desde tenra idade é preciso incentivar os jovens a produzir para ganhar e a colocar algum do seu ganho em poupanças que não sustentem demais a ganância da Banca. Jovens até aos 18 anos ficariam isentos de contribuições sobre capitais e juros, desde que não tivessem lugar levantamentos antes de concluídos os 18 anos e taxados com punição se levantadas as poupanças, antes dos mesmos 18 anos. Ficava desde logo acautelados os interesses do Estado e do jovem aforrador.
É o Estrado o menos interessado no aforro, pois sem os impostos e taxas sobre os bens adquiridos não há lugar a gastos à tripa forra do Estado e já percebemos como alguns governos gostam de exibir a sua opulência,









