O natinos sul americanos respeitam a sua Natureza
Invejo o modo como alguns povos encaram a vida no sua vivência diária.
Por vezes perco um pouquinho de tempo, a admirar comentários, do Mundo que nos rodeia. O que acontece muito durante noites mais demoradas para conciliar o sono.
Existem povos que vivem ainda hoje, tal como nós vivíamos há 50ou 60 anos. Felizes ou não, não se sabe mas parecem ter as suas vidas muito bem controladas e sincronizadas com a natureza que os rodeia.
A nível das principais cidades não tenho ideia do que meios estão apetrechados mas a ruralidade, a vida decorre ao sabor dos caprichos dos elementos e não se queixam.
Toda a costa oeste das Américas latinas, têm climas adversos que complicam duramente o desenvolvimento das tarefas.
Os Elementos são substancialmente venerados, não como deuses mas com motivos de interferência nos resultados das produções agrícolas, pecuárias e pescas. Ventos, chuvas, frios nocturnos intensos, calor que tudo consome, são ocorrências que afectam.
Estes povos desconhecem a nossa existência, nem sonham sequer como decorre a vida dos povos ditos ricos. As tecnologias de que se servem são as mais rudimentares e antigas que existem e mesmo assim não andam a pedir ajudas a ninguém. São povos felizes? Considerando a actividade cultural que desenvolvem ciclicamente, acho que são, pois festejam com elevada entrega a todas as oportunidades de o revelarem. Orgulho-me de Fazer parte de um Mundo onde temos povos que se auto-sustentam com o que produzem, sem reclamarem de nada.
Nós não teríamos a coragem de enfrentar as dificuldades com o mesmo dinamismo que eles, não depois de conhecermos e termos acesso a tantas e tantas coisas supérfluas e banalidades com que nos afastamos cada vez mais dos vizinhos, amigos e familiares.
Lembrar-me que ainda há pouco mais de 30anos os meios de nos deslocarmos entre aldeias, era o amigável burrinho, leva-me a afirmar que só os da minha faixa etária, teriam a coragem de enfrentar dificuldades acrescidas na vida. Sei que já se passa fome mas é a mínima das dificuldades que os povos existentes no cu do Mundo enfrentam.
Ribeiro

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