Que geande mentira. Fora com eles.
Cá por mim acho que os políticos se agarram demasiado tempo ao Poder, porque será? Alguém conseguirá explicar-me? Sim, deve haver uma explicação muito credível!? Serão interesses económicos, que só em relação aos autarcas é que se descobrem?
Desde Abril 1974 os partidos apresentam sempre e invariavelmente, as mesmas caras, mas como se não bastasse, quando saem, fica a doutrina (guião), então a renovação é praticamente inexistente, eles seguem sempre pela mesma cartilha.
Desde que esta crise se abateu sobre as nossas cabeças e bolsos, o ministério das finanças tem leiloado a torto e direito, milhares de milhões de euros, em papéis de dívida soberana. Ora pelo que percebo, estes papéis são de posse anónima. Agora a minha dúvida é esta; quem compra esta dívida está automaticamente protegido. Assim sendo, qualquer um de nós, portugueses, pode estar a enriquecer em detrimento do povo. Quem me garante a mim que com juros acima do rendimento geral dos bancos, talvez uns 4 5 %, não são os culpados da crise, os favorecidos com a mesma? Isto não é estar a acusar ninguém mas que é bastante duvidoso como negócio, é! É que em matéria de me meterem as mãos aos bolsos sem pedirem autorização, estamos entendidos não é verdade?
Eu acho que o caso do nosso défice é muito suigeneris, só comparável ao grego, e esse nós sabemos onde foi parar o dinheirinho. Então e cá? O governo chegou ao fim do ano de 2008 todo sorridente porque ao meter a mão no nosso bolso, conseguiu reduzir o défice para 2,8 %, em mais ou menos 1 ano as contas resvalaram para perto de 9 % ou passou mesmo este limite. Onde foram parar os 6,2 %? Desapareceram esses 6,2 % e agora desaparecem os juros monstruosos que nos obrigam a pagar em impostos, sem qualquer garantia de que o problema, por eles causado, seja resolvido.
Mas eu já sei, quando tiver problemas de tesouraria, faço como eles, vou aos bolsos dos outros. Venha de lá a lei que estabelece um plafond para as despesas do Estado e que nunca haja possibilidade de Orçamentos suplementares, para terem que viver com o que há, tal como nos fazem a nós.
Ribeiro

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